A tolerância das pessoas para assistir a comerciais durante a programação está diminuindo. A afirmação é do presidente e CEO da TiVo, Tom Rogers, uma das principais plataformas de DVR dos Estados Unidos, que coleta coleta informações sobre o hábito do usuário. "Não é porque as pessoas estão pulando os comerciais de 30 segundos que não seja possível às agências e aos canais acharem outra forma de fazer publicidade na televisão", disse o executivo durante palestra nesta quarta-feira, 7, no Mipcom. "Com TiVo ou sem TiVo, o que o espectador quer é ter o controle daquilo que assiste. Uma vez que teve a experiência (de pular comerciais), não quer voltar atrás".
Para resolver o descontentamento dos anunciantes, a TiVo oferece uma forma de mostrar a marca do anunciante mesmo que o espectador avance os comerciais. Trata-se de um banner mostrado durante os quatro ou cinco segundos de intervalo, referente a um comercial de 30 segundos. Porém, Rogers contou a TELA VIVA que esse formato de incluir anúncios em cima dos filmes não tem sido muito utilizado pelos anunciantes. "Não sei porque eles ainda não se interessaram por isso. A tecnologia para fazer existe".
Segundo Rogers, a TV precisa aproveitar ainda o impacto que possui hoje, com interatividade e alta definição. "A publicidade precisa estar em sintonia com o aproach que temos, de oferecer o que o espectador quer e quando quer", afirmou. Vale lembrar que o DVR da TiVo oferece, além da gravação de conteúdos televisivos, broadband TV, que permite o acesso a conteúdo online. "O ponto chave é ter em uma única plataforma TV e Internet. É algo como o Google da TV". Segundo o CEO, os DVRs tem 35% de penetração nos Estados Unidos. No Brasil, as operadoras de TV paga Sky, Net e Telefônica oferecem serviços com DVR. Daniele Frederico, de Cannes
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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