Em debate sobre entretenimento de marca e mídia social na tarde desta quarta-feira, 7, no Maximídia, evento que acontece em São Paulo, o produtor João Daniel Tikhomiroff, presidente da Mixer, observou que o Brasil vive uma situação atípica em relação ao branded content. "A TV aberta ainda é muito forte, traz resposta mais imediata, o que retarda um pouco o contexto de branded content e branded entertainment, embora já tenhamos exemplos relevantes no nosso mercado". Tikhomiroff exemplicou com projetos da própria Mixer, como a série "Descolados", da MTV, que tem participação da Skol no conteúdo, e "Mothern", do GNT, que tem a participação da Unilever com a marca Omo. Gleydis Salvanha, da Y&R, concorda e afirma que já observa um movimento das marcas em ocupar estes espaços, guiadas pelas três palavras-chaves do marketing: relevância, conteúdo e engajamento.
Mídias Sociais
Mike McGraw, sócio-diretor da Bigfuel, agência americana baseada em Nova York, com foco em engajamento do consumidor por meio de novas mídias e branded content, afirmou que as novas mídias não são modismos, vieram para revolucionar as maneiras de se comunicar. "Quando você faz uma campanha em mídia social você constrói um canal que as pessoas compartilham", destacou. O executivo citou como exemplo a campanha de Wisp, uma escova dental descartável que dispensa água e pasta de dente. Focada no público de aproximadamente 20 anos, a campanha "Be More Kissable" associou o produto ao beijo e utilizou vídeos na web, widgets e aplicativos nas redes sociais em um concurso para escolher a pessoa mais beijável da América. Segundo McGraw foram mais de 4 milhões de "engagements" nas redes sociais, entre uso dos aplicativos e visualização dos vídeos. Ana Carolina Barbosa
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
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